Na noite desta terça-feira (23/04), uma queimada em grande escala surpreendeu muitos residentes de Guaíra. O incêndio, que ocorreu no Parque Nacional de Ilha Grande, foi revelado como uma operação previamente planejada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), fazendo parte de uma prática conhecida como "Queima Prescrita".
De acordo com informações fornecidas pelo ICMBio, a queima prescrita é uma medida estratégica coordenada pelo gerente de fogo do Parque Nacional de Ilha Grande, como parte do Manejo Integrado do Fogo. Esta prática é cuidadosamente planejada, monitorada e controlada, visando a conservação da vegetação nativa, a proteção da biodiversidade e a redução dos riscos de incêndios florestais descontrolados.
Apesar das justificativas do ICMBio, a comunidade de Guaíra expressou críticas em relação à ação. No entanto, o Instituto defende a necessidade dessa prática como uma medida crucial para a prevenção de incêndios florestais, enfatizando que ela é parte integrante dos planos de manejo integrado do fogo, visando à sustentabilidade dos recursos naturais e à proteção ambiental.
Autoridades da área ressaltam a importância de uma queima controlada em detrimento de um incêndio descontrolado, destacando que a prática é realizada sob condições meteorológicas e ecológicas apropriadas, com monitoramento constante e autorização oficial. Estas medidas têm como objetivo garantir a segurança das pessoas, dos bens e do meio ambiente, enquanto alcançam os objetivos desejados, como a redução de combustíveis, a regeneração vegetal e o controle de espécies invasoras.
O ICMBio se comprometeu a fornecer mais informações sobre a ação em breve, buscando esclarecer eventuais dúvidas e fornecer transparência sobre o processo de queima prescrita realizada no Parque Nacional de Ilha Grande.
