Aconteceu na tarde de ontem (11) uma reunião nas dependências da Secretaria de Agropecuária, Infraestrutura e Meio Ambiente para discutir os efeitos da estiagem prolongada em Guaíra e estudar quais serão os próximos passos para decretar situação de emergência no Município.
O encontro reuniu o vice-prefeito Gileade Osti, o vereador Luis Ferroquina, membros da equipe da secretaria municipal ligados à agricultura, engenheiros agrônomos representando as cooperativas, representantes da Emater e o presidente do Sindicato Rural Patronal, Silvanir Rosset.
Durante a reunião foi destacada a importância de registrar adequadamente os danos, considerando seu impacto tanto no setor agrícola quanto na cidade em geral, afetando o comércio e outros setores. Muitos produtores rurais, especialmente aqueles envolvidos na terceira safra, estão sofrendo prejuízos significativos.
A discussão também abordou a possibilidade de decretar situação de emergência devido à seca. Este decreto seria de muita importância para que os agricultores possam acionar os seguros e renegociar dívidas referentes ao plantio.
Decidiu-se que uma equipe técnica, composta por membros do município e de órgãos relacionados, fará um levantamento detalhado dos danos para posteriormente encaminhar as informações à Defesa Civil. É importante ressaltar que o reconhecimento da situação de emergência requer aprovação do Estado e posteriormente da União. O procedimento correto será cadastrar os dados na Defesa Civil, para que então o Estado possa homologar e emitir o decreto.
Essa abordagem visa evitar problemas futuros, como os enfrentados anteriormente, quando um decreto emitido diretamente pelo município não foi reconhecido e exigiu esforços adicionais para sua aprovação a nível federal.
Para o vereador Luis Ferroquina, que até esses dias foi Secretário de Agropecuária e acompanhou de perto a aflição dos produtores, a ação é pertinente, já que muitos agricultores estão com três safras em prejuízo. “O setor público precisa agir com uma em resposta imediata, já que tudo o que acontece no campo, reflete na economia da cidade”, pontuou Ferroquina.