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PARAGUAI

Prefeito de Saltos enfrenta acusações de irregularidades financeiras

Ministério Público paraguaio realiza busca na prefeitura de documentos vitais para a investigação.

Publicado em 03/05/2024 às 10:00
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Fiscais Oscar Paredes e Ramón Ferreira, responsáveis pela busca e apreensão na Prefeitura de Saltos del Guairá. (Foto: ABC Color)

Promotores do Ministério Público de Saltos del Guairá, realizaram ontem (02) uma operação de busca e apreensão na Prefeitura daquela cidade para coletar documentos relacionados a alegados crimes denunciados por membros da Câmara Municipal. Vereadores dissidentes do partido Colorado da gestão do prefeito Héctor Morán o acusam de várias irregularidades na gestão dos fundos públicos nos anos de 2022 e 2023. A denúncia foi encaminhada à Procuradoria-Geral do Estado.

Os promotores da promotoria local de Saltos del Guairá, Óscar Javier Paredes López e Ramón Javier Ferreira Martínez, realizaram nesta quinta-feira a busca e apreensão na Prefeitura desta cidade para obter documentos da instituição relacionados a uma denúncia apresentada por quatro vereadores do partido Colorado contra o prefeito Héctor Morán (ANR-HC).

O promotor Paredes López indicou que estão em busca de documentos que poderiam comprovar alegadas irregularidades em diferentes áreas, como royalties e compensações, reembolsos, recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (Fundeb) e outros, que foram denunciados à Procuradoria-Geral do Estado pelos vereadores David Eugenio Pereira Cardozo, Edgar Mencia Escobar, Enrique Julio Ibarrola e Félix Paniagua Duarte.

A polícia prestou auxílio aos promotores do Ministério Público para a busca e apreensão na prefeitura de Saltos.

Esses vereadores solicitaram ao Ministério Público a investigação de alegados atos de quebra de confiança, produção de documentos públicos com conteúdo falso, cobrança indevida de honorários e outros, dentro da administração do prefeito Héctor Morán. Eles realizaram um levantamento de dados sobre receitas e despesas dos anos de 2022 e 2023, onde supostamente existem diferenças significativas nos relatórios financeiros.

Além disso, denunciam supostas sobreavaliações e compras simuladas para retirar fundos dos cofres municipais e práticas de nepotismo.

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