O sul do Brasil, em especial o Paraná, está enfrentando uma situação peculiar neste outono. Enquanto grande parte do país sofre com altas temperaturas fora do comum, o Paraná destaca-se como uma das regiões mais afetadas. Isso se deve em parte ao padrão de bloqueio atmosférico que mantém as frentes frias estacionadas na região, contribuindo para a persistência do calor intenso não só no Paraná, mas também no Sudeste e no Centro-Oeste.
A falta de chuvas na região sul, ocasionada pela presença de uma massa de ar seco, agrava ainda mais a situação, intensificando o calor durante o dia. A amplitude térmica, característica desta época do ano, é ainda mais notável, preocupando os habitantes locais.
Nos últimos dias de abril e com previsões para maio, espera-se que a onda de calor continue, com temperaturas acima da média histórica. No entanto, é no Paraná que a situação se torna mais evidente, com pouca chuva e forte influência das condições pré-frontais.
Enquanto isso, no Sudeste, no Centro-Oeste e em partes do norte do país, a intensa onda de calor persistirá, com temperaturas que podem ultrapassar os 35°C, como observado em algumas cidades de Mato Grosso do Sul.
Embora haja uma expectativa de retorno às temperaturas mais próximas da média durante a segunda metade de maio, ainda é cedo para prever a chegada do frio do outono. Não há projeções de uma onda de frio capaz de reverter esse cenário tão cedo.
Em Guaíra, existe uma pequena possibilidade de chuva para a próxima quinta-feira (02), mas no geral, a previsão não é muito animadora e deve seguir uma tendência para a região sul e centro oeste do país.
Portanto, a primeira quinzena de maio se desenha como um período desafiador, com temperaturas muito acima do normal, especialmente no sul do país, onde o Paraná continua sob forte influência das condições climáticas adversas.